domingo, 13 de outubro de 2013

CURSO DE HP 12-C E MATEMÁTICA FINANCEIRA - PRÓXIMA TURMA - 23 DE NOVEMBRO 2013.



CURSO DE HP12-C E MATEMÁTICA FINANCEIRA


O curso de HP12-C  tem como objetivo capacitar os acadêmicos com conceitos práticos e atualizados para a utilização da calculadora financeira HP12-C.

Público Alvo – Estudantes universitários das áreas de Administração, Contábil ou de Economia, profissionais da contabilidade, bancários, auxiliares e assistentes contábeis ou administrativos e pessoas que necessitam aumentar seus conhecimentos na Escrita Fiscal.

Preço do Curso - R$ 60,00 – Com Certificado e  Coffee Breaks

Local –  UNITÀ EDUCAÇÃO - Rua XV de Novembro, 623. Entre as Ruas Blumenau e João Colin, Centro, Joinville, SC, amplo estacionamento gratuito.

Data/Horário – Dia 23 de novembro de 2013 – Sábado das 08:00 às 12:00 horas.


Att. Prof. MSc. Marco Antonio Bottene

Interessados fazer depósito em conta bancária Bancos:  Itaú ou Bradesco e confirmar por e-mail, romacambio@terra.com.br ou marco.bottene@catolicasc.org.br 

Contas para depósito:

Banco Itaú
Ag - 6820
C/C – 05570-2
Favorecido – Marco Antonio Bottene

Valor R$ 60,00


Banco Bradesco
Ag - 1712-4 
C/C - 977-6 
Favorecido - Marco Antonio  Bottene

Valor R$ 60,00





Para  Contatos e Para Contratação do Prof°. MSc. Marco Antonio Bottene: romacambio@terra.com.br

Também faço palestras  em faculdades,  universidades, associações e treinamentos empresariais no Brasil e no exterior.
Áreas de Atuação: Finanças, Economia,  Motivação, Comunicação Empresarial, Administração, Técnicas e Conflitos  Empresariais e  Educação.

Consultorias Empresariais.

For Contacts and To Hiring Prof °. MSc. Marco Antonio Bottene:
romacambio@terra.com.br

I also lectures at colleges, universities, associations and business training in Brazil and abroad.
Practice Areas: Finance, Economics, Motivation, Business Communication, Management, Technical and Business Education and Conflict.

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Missa de Domingo com os Arautos do Evangelho.

Um domingo realmente maravilhoso no Chaparral em Joinville, no almoço oferecido pelos Arautos do Evangelho, com uma linda missa celebrada pelo Padre Antonio. Na foto Prof°. Marco Antonio com seus filhos Vinícius e Gabriel e com os Padres Mario e Antonio.



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quarta-feira, 2 de outubro de 2013


AS IMPERFEIÇÕES DA DEMOCRACIA BRASILEIRA

Prof°. MSc. Marco Antonio Bottene
(Professor da Universidade Católica de Santa Catarina)

Proposta para a construção de um "Estado Válido"


O filósofo Platão já dizia que as únicas formas de governo virtuosas são aquelas imaginadas pelos filósofos, por esta razão, sabemos que são formas teóricas e utópicas. Todas as demais, segundo o ilustre filósofo, são degeneradas pelo homem, que ao concretizá-las, devido a sua imperfeição, deturpam-nas.

A democracia não escapa a essa assertiva platônica, e, vou mais além, a nossa democracia parece ser a pior de todas as formas de governo. Temos uma democracia representativa que não nos representa, pois ao invés de representar seus representados, os representantes se fartam primeiro em satisfazer seus próprios interesses, e, depois, satisfazem os interesses dos detentores do capital, que manipulam nosso país.

Quando cedemos nossas vontades particulares ao interesse geral, à fonte do estado soberano e da autoridade por ele constituída, segundo a visão hobbesiana, os problemas que daí deriva contra os brasileiros que estão a mercê desta súcia de homens públicos inescrupulosos, egoístas e que não demonstram o menor respeito e a menor preocupação com o seu povo, é que percebemos o quanto estamos aprisionados e alienados pelos membros da classe dominante e por aqueles que os defendem e os representam, massacrando a classe popular que os elegeram,  manipulada de acordo com os  interesses dos capitalistas detentores do poder..

A justiça se foi a tempo, vemos sim é um direito que se aliena cada vez mais a uma lei positivada para atender os interesses dos detentores do poder. Poder em todas as esferas, não só dos políticos, mas também dos capitalistas que controlam e manipulam a maioria daqueles, nos mais diversos setores da sociedade. Consequentemente excluindo todo interesse e manifestação popular, substituindo-as por um pacto de consenso divulgado por uma mídia  controlada pelos mesmos.

O Estado deve defender os interesse de todos os grupos, e promover sempre a conciliação entre os opressores e os oprimidos, minimizando o abismo existente entre eles. No entanto,  os oprimidos, na tentativa de se fazerem representados, elegeram um governo popular de esquerda, que rapidamente  se mostrou omisso e cedeu a pressão dos opressores. O que vimos foi uma enxurrada de corrupção em todos os níveis do governo, um descaso absurdo com a coisa pública. É notório que o atual Estado brasileiro defende, antes de tudo, os interesses da classe dominante. Os políticos depois de se fartarem da coisa pública, enriquecendo a qualquer custo, atendem as reivindicações da elite capitalista. A formação de muitos partidos políticos, que deveriam representar o interesse dos mais diversos grupos acabam por exprimir o interesse de dois únicos grupos, o dos próprios políticos e do grupo economicamente dominante.

A reação das classes que não se sentem representadas é a de luta. Uma luta ainda não ideologicamente definida, mas com certeza, se não podemos mais voltar ao socialismo, ou ao comunismo, uma nova ordem capitalista tem que surgir, um Estado Válido que defenda e concilie os mais diversos grupos de interesses, atendendo aos diversos interesses, com um olhar realista e substancioso que preserve o interesse geral, mas, ao mesmo tempo, que conserve os interesses particulares. Quem sabe formada por filósofos, mas se esses não puderem preencher as “vagas”, quem sabe então por homens que respeitem o povo brasileiro.

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terça-feira, 20 de agosto de 2013

CURSO DE ESCRITA FISCAL - PRÓXIMA TURMA - 09 de novembro 2013.



CURSO DE ESCRITA FISCAL


O curso de Escrita Fiscal tem como objetivo capacitar os acadêmicos com conceitos práticos e atualizados de cálculo dos principais impostos de uma empresa.

Público Alvo – Estudantes universitários das áreas de Administração, Contábil ou de Economia, profissionais da contabilidade, auxiliares e assistentes contábeis ou administrativos e pessoas que necessitam aumentar seus conhecimentos na Escrita Fiscal.

Preço do Curso - R$ 120,00 – Com Certificado e Dois Coffee Breaks

Local –  UNITÀ EDUCAÇÃO - Rua XV de Novembro, 623. Entre as Ruas Blumenau e João Colin, Centro, Joinville, SC, amplo estacionamento gratuito.

Data/Horário – Dia 09 de novembro de 2013 – Sábado das 08:00 às 12:00 horas, e das 13:30 às 17:30.

Ementa do Curso:

Introdução - O que é ICMS?, O que é IPI?

Conceitos: da cumulatividade e da não cumulatividade, imposto devido, imposto  anteriormente cobrado, documento fiscal hábil, situação regular   perante o fisco, contribuinte, fato gerador, estabelecimento industrial.

ICMS, IPI, Créditos dos Impostos, Apuração e Recolhimento do 

ICMS, Notas Fiscais, Apuração e Recolhimento do IPI, Operações Fiscais, 

Substituição tributária do ICMS. ISSQN.


O Simples Nacional e os seus respectivos Anexos.

Imposto de Renda Pessoa Física IRRF, INSS. Imposto de Renda Pessoa Jurídica IRPJ.

Lucro Presumido, Lucro Real com apuração Trimestral e Lucro Real com apuração Mensal,

PIS e COFINS no Lucro presumido cumulativo e PIS e COFINS no Lucro Real não cumulativo.

Att. Prof. MSc. Marco Antonio Bottene

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Contas para depósito:

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sexta-feira, 19 de julho de 2013


CONSULTORIA EMPRESARIAL

Soluções & Treinamentos

 

 Prof°.  MSc. Adm. Marco Antonio Bottene[1]
CRA/SC 14.399
Rua Aquidaban, 851 – Glória – Joinville – SC
Tel. 47- 3026-1441 // Cel. 47 – 8418-7458
Email – romacambio@terra.com.br
Blog – www.professormarcoantoniobottene.blogspot.com.br

 

          A Consultoria Empresarial do Professor MSc. Administrador Marco Antonio Bottene tem como principal objetivo proporcionar soluções empresariais para o desenvolvimento sustentável das organizações.
 
          Tem como prioridade implantar, atender, recuperar e desenvolver organizações públicas e privadas, assessorando na formulação de estratégias e na execução de ações que permitam o cumprimento de seus objetivos, além de oferecer treinamentos para colaboradores, fornecedores  e acionistas.
 
          Possui princípios e valores voltados para o bem comum, procurando oferecer serviços e realizar ações que tragam multiplicadores para o desenvolvimento e crescimento empresarial e social.
 
ü  Diagnóstico Empresarial
ü  Plano de Desenvolvimento Sustentável
ü  Planejamento Estratégico
ü  Gestão financeira
ü  Captação de recursos para capital de giro e investimentos
ü  Projetos
ü  Gestão de Custos e Formação do Preço de Venda
ü  Reestruturação Organizacional /
ü  Treinamentos
ü  Orientação para implantação de Sistemas de Gestão ERPs.
ü  Negócios

 



[1] Professor da UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTA CATARINA e da UNIASSELVI em Cursos de Graduação e da FACULDADE DOM BOSCO  em cursos de Pós-Graduação. Ex-Professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV)  e da SOCIESC.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

MONOGRAFIA - TCC - ARTIGO CIENTÍFICO - PAPER - PESQUISAS CIENTÍFICAS


O Professor MSc. Marco Antonio Bottene disponibiliza o serviço de orientação e formatação de Projetos, Monografias, TCC's, Artigos Científicos e Pesquisas Científicas para todas as disciplinas das Ciências Sociais Aplicadas.
 
Escolha do tema, desenvolvimento do trabalho, escolha da bibliografia, projeto de pesquisa e revisão geral.
 
O Trabalho de Conclusão de Curso é a nossa identidade intelectual na hora de conseguirmos uma boa colocação no Mercado de Trabalho. É fundamental que seu projeto esteja de acordo com os seus objetivos profissionais. Prepare-se com quem tem experiência e vivência na área da metodologia da pesquisa. O professor Marco Antonio Bottene é especialista Pós-Graduado em  Metodologia do Ensino Superior  pela Fundação Getúlio Vargas - RJ e Mestrando em Educação pela Universidad del Mar - Chile.
 
Para contato com o professor:
 
 
47-84187458
 
UM BOM TCC É FUNDAMENTAL
 


                            PROF°. MARCO ANTONIO BOTTENE EM SALA DE AULA. É professor de graduação e de pós-graduação.


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segunda-feira, 27 de maio de 2013


OS NOVOS DESAFIOS DOS GESTORES EDUCACIONAIS BRASILEIROS DO ENSINO SUPERIOR DENTRO DA ÓTICA DA QUALIDADE TOTAL

 

 

Prof°. Marco Antonio Vedovelli Bottene[1]
Prof°. Fernando Infestas Mesina[2]
UNIVERSIDAD DEL MAR - CHILE
Sistemas de Asseguramento da Qualidade
 

 
RESUMO


O presente artigo tem por objeto demonstrar os novos desafios e tarefas que os gestores educacionais brasileiros do ensino superior em serviço têm na proposta elaborada, em sua gênese, por Willian Edwards Deming, de acordo com a metodologia da Qualidade Total adaptada para a Educação. As variações conceituadas da Qualidade Total originam-se de fontes pesquisadas em Universidades e estão associadas com outros fatores predominantes no sistema neoliberal tais como: a abertura da economia e a participação, cada vez mais presente, do setor privado na educação brasileira.


Palavras-Chave: Qualidade. Educação. Economia.


ABSTRACT
 
This article intends to demonstrate the new challenges and tasks that managers Brazilian educational in service in higher education have prepared the proposal, in its genesis, by William Edwards Deming, according to the methodology adapted for Total Quality Education. Variations prestigious Total Quality originate from sources researched in universities and are associated with other factors prevailing in the neoliberal system such as: openness and participation in the economy, more and more present, the private sector in Brazilian education.


Key-Words:  Quality. Education. Economics.

 
 1 INTRODUÇÃO


            As atuais mudanças dos paradigmas educacionais no Brasil no Ensino Superior, acarretam necessariamente profundas transformações nas funções dos gestores educacionais, introduzindo novas características, funções e estruturas em seu papel administrativo. O gestor, outrora fonte inquestionável de conhecimento, terá que desempenhar outras funções no sentido de orientar e estimular todos os steakholders (diretores, professores, funcionários e alunos) no sentido de fomentar o negócio, proporcionando condições de competitividade através da inovação tecnológica juntamente com novas pesquisas para proporcionar a transformação da informação em conhecimento.


          Dentro deste contexto o presente artigo aborda os novos desafios que os gestores educacionais do Ensino Superior terão que enfrentar frente a desconfiança e resistência à introdução de inovações tecnológicas em suas práticas. Em geral, os gestores reagem negativamente à mudança, especialmente à diminuição dos conteúdos curriculares, pois não estão habituados a dividir suas responsabilidades com outros atores educacionais e muito menos, ainda, com profissionais de outras áreas, partilha esta, indispensável à produção de novos conhecimento necessária para enfrentar as mudanças que ocorrem tão rapidamente em nossa sociedade.


          Desta forma, considerando-se as Instituições de Ensino Superior, observa-se que, genericamente, a produção de conhecimento ainda é bastante reduzida, sendo necessário aprender as formas que o gerenciamento dos gestores educacionais se submete à Qualidade Total, produzindo, adaptando os processos gerenciais no seu interior e reproduzindo o econômico e o social além do educacional.

 
          A formação continuada, a busca pelo eterno aprender, o envolvimento com as equipes de projetos inovadores poderão contribuir fortemente para uma evolução no papel e na mentalidade desse novo gestor educacional que se forma nas Instituições de Ensino Superior. Com a implantação da Qualidade Total o gestor deverá tonar-se um parceiro do aprendente no processo de construção do conhecimento, incentivando as atividades de pesquisa na busca da inovação pedagógica.


          Para tanto, usou-se fundamentação teórica baseada em referencial bibliográfico de autores consagrados, destacando-se seu principal mentor, Willian Edwards Deming, que a priori, desenvolveu o sistema da Qualidade Total para proporcionar a competitividade da indústria japonesa no Pós Segunda Guerra Mundial.  Esse trabalho, longe de esgotar o assunto, pretende colaborar para que o tema possa abrir novos caminhos dialéticos para promover uma discussão sobre a necessidade dessa adaptação.

 

 2 A QUALIDADE TOTAL NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

 
          A gênese das intenções brasileiras direcionadas para um programa de qualidade educacional  surgiram nos anos 80 do Século XX. Percebeu-se neste momento que a escola que se abre à participação dos cidadãos não educa apenas pessoas que estão estudando. A escola constrói comunidade e ajuda a educar o cidadão que participa da escola, que esta inserido em seu contexto sócio-político-econômico. A escola passa a ser um agente institucional fundamental para o a formação do processo da organização da sociedade civil (KNAUTH, 1998).


          De acordo com o pensamento de Preedy et al (2006) as estratégias de qualidade possibilitam a criação de uma ponte entre a qualidade e a igualdade, podendo, desta forma, atender com sucesso às necessidades usuários e clientes que se importarem com as diversas visões e perspectivas de uma série de grupos sociais.


          Com esta perspectiva, as estratégias que permitiram a mobilização para Qualidade Total incluem as Instituições de Ensino Superior como possibilidades de produção de trabalhadores mais preparados para as novas exigências do mercado de trabalho dentro de inovadoras modalidades de produção de bens e serviços e de novos clientes de produtos com mais qualidade, envolvendo uma grande diversificação tecnológica necessária ao aprendizado para a realização destes desafios do mundo globalizado e neoliberal cada vez mais presente dentro de nosso país e de todos nós, mesmo que, as vezes, contra a nossa vontade, valendo-se da priorização do político ideológico, utilizando-se dos aparelhos ideológicos do estado para pôr em prática sua política da Qualidade Total.


          Em razão deste realinhamento político econômico mundial a educação foi colocada como fator preponderante no desenvolvimento de uma nova ordem econômica. As Instituições de Ensino Superior não simplesmente convidadas, mas praticamente obrigadas a incorporar na sua forma de gestão as características necessárias a desenvolver estratégias que lhe permitissem, entre outras coisas, enfrentar as transformações globais. Dentro deste conceito, a única maneira que essas instituições têm de alcançar e sustentar são a vantagem competitiva e assegurar que sua organização esteja aprendendo com sustentabilidade e, no mínimo, com a mesmo velocidade em que as transformações mundiais estejam ocorrendo. A Qualidade Total possibilita que estas instituições dentro de um ambiente extremamente competitivo, possam agir rapidamente, com um proativo enfoque em suas práticas, respostas rápidas no atendimento às necessidades emergentes cada vez mais perceptíveis (BLAUTH, 2009).


          A Qualidade total no Brasil, sob o ponto do vista do Governo Federal, como modelo de gerenciamento deu certo, pois colocou as instituições que a implantaram como vantagens reconhecidas como modernas e lucrativas, e, seus produtos passaram a ser aceitos pelos clientes. Observando o pensamento de KNAUTH (1998, P. 55):


As escolas estudadas que relatam práticas de implantação de Metodologia da Qualidade Total em palestras Benchmarketing sobre Gestão da Qualidade Total, não raras vezes, relatam resultados da observação de melhorias ocorridas no aspecto físico da escola, nas mudanças do ambiente escolar, não passando de divulgação, sem, contudo, deixar de revelar a compreensão sobre a escola, dominam pouco sobre os processos que modificam a gênese da escola como função social, para escola de função econômica (cliente). 

 

                As Instituições de Ensino Superior vêm implantando   a Qualidade total embasadas em um fundamentação empírica aprendendo na dinâmica do abrindo espaço para que as mudanças ocorram, entre elas, a formação do administrador educacional profissional, até então, normalmente era exercido por um professor. Esta nova visão que utiliza a Qualidade Total em seu gerenciamento, faz com que a organização educacional precise aprender de que maneira ela de e produzir seus gestores educacionais e os agentes que a constituem, como os diretores, professores, funcionários, alunos, que estão recebendo a formação para inserirem-se  dentro deste sistema da Qualidade Total.


          Percebe-se que o novo papel do gestor educacional sofreu significativa mudança com a implantação dos programas de Qualidade Total que, antes, era restrito às empresas. A Educação ocupa agora um papel de destaque nos discursos dos gestores empresariais em busca da Qualidade Total, muito dos quais acabam se tornando reféns dessa mesma qualidade.

 Neste processo de tornar-se refém da qualidade, este mestrando que escreve este artigo, teve uma experiência vivenciada desta situação. A título de ilustrar essa possibilidade acredito ser relevante a narração desta experiência. Trabalhei em 2010 na SOCIESC, Sociedade Educacional de Santa Catarina, em Joinville, estado de Santa Catarina, Brasil. Instituição conceituada e representante no estado da Fundação Getulio Vargas, a mais conceituada Escola de Negócios do Brasil. Tive uma aluna que necessitava fazer a quitação de todo o período de sua faculdade, ela cursava Administração de Empresas e queria adiantar todo o pagamento do curso. No entanto, os recursos seriam provenientes de seu pai, que morava nos Estado Unidos da América. A instituição dentro da metodologia da Qualidade Total, não vislumbrava essa possibilidade de receber pagamentos advindos do exterior e, não conseguia adimplir os valores devido pela aluna. Fui pessoalmente diversas vezes falar com o Gestor Educacional para tentar resolver esse problema, mas ele simplesmente não fez o mínimo esforço para adequar a instituição para poder receber o pagamento, pois alegava que não iria mexer no padrão da qualidade já estabelecido, pois  essa situação era um caso raro que não valia a pena. A aluna teve que enviar o dinheiro para a conta de um professor no Brasil e este então efetuou o adimplemento.


          Portanto, segundo Franco (1992) a ausência de estratégias para poder prever incompatibilidades no sistema da Qualidade Total deve ser combatida através de formação e capacitação em serviço competente para administradores educacionais pelas Instituições de Ensino Superior ou fora delas através de cursos de capacitação. O autor alertava para a construção de um processo que vislumbre adaptações necessárias no sistema já implantado que levem a plena satisfação do cliente.


2.1 A FORMAÇÃO DA QUALIDADE TOTAL ATRAVÉS DE LEITURA ESPECIALIZADA


          A necessidade do desenvolvimento de habilidades na formação do gestor educacional, põe-no em contato direto com a Qualidade Total, que enfatiza a racionalidade técnica dentro desta nova teoria administrativo-organizacional, buscando a necessidade de assegurar adaptabilidade, competitividade e rentabilidade para as organizações.


          Dentro os muitos autores que se dedicaram suas pesquisas à Qualidade Total, não se pode deixar de citar Deming, Juran, Falconi, teóricos que estão entre os mais citados pelos gestores educacionais consultados para dar início ao seu processo formativo.


          Gentille (1995) baseia-se em modelos de princípios da empresa para fazer uma aplicação da Qualidade total à escola, numa  “tradução escolar” do método dos 14 pontos de Deming.  Ramos (1992) também concorda com o pensamento de Gentille ao afirmar que os “14 pontos de Deming” podem ser aplicados para qualquer tipo de organização humana e difunde no Brasil, da mesma forma que Glasnner implantou  nos Estados Unidos, a adaptação das práticas pedagógicas as Teorias de Edward Deming.

 
          No Brasil, sem dúvida, a obra de Ramos foi a maior contribuição para a formação do gestor Educacional dentro dos princípios da Qualidade Total. Para reforçar essa tese temos Xavier (1993) em seu texto “A Qualidade Total nas Escolas: um novo modelo gerencial para a educação”. A partir deste momento, um grande número de Instituições de Ensino Superior passa a utilizar a Gestão da Qualidade Total como modelo de gestão por ser de extrema utilidade para a melhoria da qualidade da educação.


          De acordo com Knauth (1998) a qualidade total tem como principal objetivo de gerenciar a Qualidade Total se estende por alguns caminhos importantes que se destacam:


ü  Controlar toda a vida do produto;
 

ü  A participação de todos os envolvidos no processo e indispensável;


ü  Deve estender-se ao ambiente a à produção a implantação deve respeitar os únicos imperativos da qualidade:


ü  Convencer os dirigentes;


ü  Implantar uma estrutura;

 
ü  Obter a adesão do pessoal de nível de gerência intermediária;


ü  Elaborar e implementar programa de formação em todos os níveis.

 

3 A EXPANSÃO DA QUALIDADE TOTAL NA EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL


          Pode-se afirmar, de uma maneira geral, que a Educação Superior no Brasil é bastante diversa e heterogênea se considerar-se a organização acadêmica e da qualidade dos cursos ofertados. O processo de formação da Educação Superior no Brasil estruturou-se a partir dos anos 90 do Século XX por meio de Instituições do Ensino Superior e Faculdades não universitárias.
 

          Essa grande aceleração da Educação Superior privada deu-se devido a uma reforma promovida na gestão pública do governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), que favoreceu a flexibilização e a diversificação de cursos e instituições, beneficiando e, como consequência acelerando rapidamente a expansão do setor privado. Dentro deste contexto, multiplicaram-se as IES[3] que passaram a funcionar como cursos fora de sede. Além disto, pode-se, ainda considerar as Faculdades isoladas, que assumem uma perspectiva multicampi, tornando-se uma espécie de instituição com maior número de alunos, com destaque para as licenciaturas parceladas, seja na oferta de cursos sequenciais, uma vez que essas faculdades abrem “filiais” como se fossem uma empresa comercial qualquer que tem um grande número de lojas espalhadas pelo país (AZEVEDO, 2008).
 

          Considerando-se que mesmo antes do surgimento intenso das IES na década de 90 do século passado, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão nas Universidades Públicas e nas poucas e tradicionais Universidades Privadas já existentes pré reforma educacional do Governo FHC[4], ainda era bastante incipiente, uma vez que pesquisa, devido a falta de recursos públicos e privados, era pouco institucionalizada, sobretudo, em relação aos cursos de pós-graduação latu sensu, mestrado, doutorado e pós-doutorado stricto sensu.


          Dentro deste amplo cenário que se formou, era mais do urgente a criação de sistemas de qualidade para poder gerir essa grande expansão educacional que surgia no país para poder  ter um mínimo de qualidade formativa nesse novo público que se incluía no sistema do Ensino Superior. Os indicadores de qualidade surgidos pelo Exame Nacional de Cursos- ENC (Provão), no período de 1996-2003, e, posteriormente, pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), a partir de 2004, e, atualmente o ENADE – Exame Nacional do Desenvolvimento do Estudante, promovido pelo Ministério da Educação e Cultura, destacando-se a avaliação das condições dos cursos das IES e da oferta de ensino, para a busca da qualidade que se obtém na Educação Superior no Brasil.

 
          A Qualidade Total entra nesse processo por permitir a construção de uma padronização que permite, entre outras coisas, a estruturação da pertinência e relevância dos cursos, programas e instituições destacando-se os seis  principais pilares das IES:

 
ü  O Estatuto;
 

ü  O Regimento;


ü  O Plano de Cargos e Salários;


ü  O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);


ü  O Projeto Pedagógico da IES.

 
ü  A Auto avaliação Institucional (atualmente é uma exigência legal no Brasil).

 

           De um modo geral, o rápido crescimento econômico do Brasil exigia a construção de um sistema de Educação Superior que permitisse a qualidade para esse desenvolvimento, e, que norteasse por parâmetros de qualidade e por uma base legal, que garantisse a inclusão de milhões de estudantes que pudessem ter credibilidade ao concluir seus cursos. Por este motivo, é importante que as IES, utilizem-se da Qualidade Total para gerir sua base institucional normativa e de fiscalização e que as instituições executivas tornem públicos os seus indicadores de qualidade.

 
          A implantação da Qualidade Total pelas IES  inclui, conforme observa Azevedo (2008, p. 183) o seguinte:


...além de informações sobre o projeto e a organização acadêmica, o corpo docente, a infraestrutura, os conceitos obtidos nas avaliações nacionais, informações fidedignas sobre a viabilidade financeira da instituição, de modo a evidenciar situação orçamentária e patrimonial que indique a desejada autonomia financeira. Faz-se necessário, ainda, publicizar as condições de trabalho do pessoal docente, incluindo os vencimentos por classe, a carreira e plano de apoio à qualificação, assim como a organização e controle das atividades acadêmicas e administrativas.

 

          Alguns resultados podem ser percebidos durante o processo de investigação junto às IES que permitem inferir a complexidade da implantação da Gestão da Qualidade Total  e as adaptações necessárias que necessitam ser realizadas para se poder aplicar o modelo empresarial de gestão. Vale assinalar que observa-se as IES têm uma caminhada distinta; umas encontram-se na fase inicial considerada de conscientização e sensibilização, algumas já têm estruturas de gerenciamento para a implantação e outras já estão adaptadas e já utilizam plenamente este processo gerencial de qualidade.   Este processo, dentro da atual situação educacional brasileira é irreversível.


4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 


          Para finalizar enfatiza-se o fato de que o sistema Educacional Brasileiro passou par profundas transformações nos últimos 25 anos. A Educação passou para uma fase de democratização e possibilitou a inclusão de milhões de brasileiros, antes impossibilitados de frequentar um Curso Superior, para uma maior participação da construção do desenvolvimento e da inclusão social por meio do acesso à formação superior.


          Para que este processo pudesse se tornar possível, foi necessária a implantação de uma novo arquétipo de gestão educacional que possibilitasse a seus gestores a perpetuação do processo dentro desse novo mercado brasileiro, a educação superior. Percebe-se que as ideais de Deming foram adaptadas ao setor educacional e que rapidamente se consolidaram como alternativa de qualidade para permitir que o ensino possa ser utilizado pela sociedade como alavanca fidedigna do desenvolvimento nacional.


          É com essa ideologia que se verá renascer sinais de uma universidade brasileira que quer descobrir-se universidade, para que se possa conhecer cientificamente nossa realidade, refletir, analisar, criar novas proposições, formar o espírito crítico, tão necessário para evitar a repetição e criar uma universidade voltada para o homem brasileiro e não tão somente a exclusivo serviço da economia globalizada pelo lucro, desvinculado do sentido de humanidade, escravizada à tecnologia. 


          Prezado leitor, permita-me agora neste parágrafo escrever em primeira pessoa na voz ativa. Tenho ainda esperança de criar um ambiente reflexivo, que permita a luta e transformação na história universitária brasileira, pela qual somos corresponsáveis. Temos que lançar os olhos sobre a universidade e a denunciamos, enquanto, por outro lado, abrimos os olhos para a universidade que almejamos e nos propomos a conquistar, construir e solidificar, dentro dos princípios éticos de respeito aos que não têm os mesmos privilégios dos mais economicamente favorecidos por esse cruel sistema que tolhe o ser humano da justiça social pela ambição dos capitalistas que continuam, mais do nunca, a explorar a classe desfavorecida de riquezas matérias, pois a eles a transferem sobre a falsa bandeira da democracia moderna, alicerçada nos pilares do neoliberalismo econômico.

 

REFERÊNCIAS

 


AZEVEDO, M. L. N.  Políticas públicas e educação. Maringá: Eduem, 2008.

BLUTH, R. Fundamentos de projetos. Curitiba, IESDE, 2009.

GENTILI, P. Neoliberalismo, qualidade total e educação. Rio de Janeiro: Vozes, 1994

LUCKESI, C et AL. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 17ª Ed. São Paulo: Cortez, 2012.

KNAUTH, M. Qualidade e gestão da escola básica. Porto Alegre: CEDAE, 1998.

PREEDY, M. et AL. Gestão em educação: estratégias, qualidade e recursos. Porto Alegre: Artmed, 2006.

RAMOS, C.  Excelência na educação: a escola na Qualidade Total. Rio de janeiro: Qualitymark, 1993.

SADGROVE, K. Gerência de Qualidade Total. São Paulo: Clio, 1996.



[1] Marco Antonio Vedovelli Bottene – Mestrando em Ciências da Educação
[2] Fernando Infestas Mesina – Professor titular da disciplina Sistemas de Asseguramento da Qualidade, Universidad del Mar
[3] IES – Acrônimo de Instituições de Ensino Superior
[4] Governo FHC – Governo do Presidente da República Federativa do Brasil Fernando Henrique Cardoso.


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